terça-feira, 6 de abril de 2010

A primeira e sofrida cerveja artesanal – Pale Ale

Acabamos optando por comprar o kit básico da Turma, de Campinas, para 20 litros de produção final. Decidimos também fazer uma Pale Ale (pois só podíamos fazer ales por conta da temperatura de fermentação e maturação). Tivemos a brilhante idéia de deixar para montar os equipamentos pela primeira vez no dia e ainda fazer a brassagem. O resultado foi desastroso, pois apanhamos demais para montar todo o equipamento, sujamos minha cozinha inteira, erramos na conta da água, a densidade ficou muito baixa, a moagem foi mais sofrida que parto de ouriço. E olha que estava eu, Bernardo, o Eduardo Sardinha, o Eduardo Melo e ainda o quarto mosqueteiro Guilherme (que é meio que um Mestre dos Magos na produção, aparece às vezes, e em outras não, mas tá sempre participando de alguma forma). Nem com os quatro a coisa foi fácil. Mas claro, na primeira leva, empolgados, bebemos todas as marcas de cervejas que existiam no mundo (leia-se supermercados da redondeza) e isso não ajudou muito.

O resultado foi surpreendente. Tirando o contratempo de descobrir (só após a terceira leva descobrimos, depois eu conto o porquê) que o fermentador tinha um micro-vazamento, não é que a cerveja ficou boa! Não rendeu nem 10 litros, é verdade, e ficou um exagero de lúpulo. Erramos na quantidade de água e moemos mal o mate, mas botamos lúpulo como se nada tivesse acontecido.

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